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O que o consumidor livre paga?

Quando ocorre a migração do consumidor para o Mercado Livre de Energia, há mudanças tanto nos custos da energia quanto na rotina do consumidor.

Os custos com energia reduzem, mas o número de faturas aumenta, o que pode gerar uma certa confusão inicial.

Ao tornar-se uma consumidora do mercado livre, a empresa precisa conhecer e acompanhar todas as rotinas financeiras da CCEE. Tal rotina acontece mensalmente e em diferentes datas. O cronograma é divulgado anualmente no site da entidade.

Diante disso, o consumidor passará a fazer pagamentos separados. Ele terá:

  • Uma fatura à ser paga para distribuidora devido ao serviço prestado na distribuição da energia (encargos + uso do fio);
  • A fatura da comercializadora com custos da energia comprada e os custos da gestora;
  • E há também valores à serem pagos para a CCEE, como: Contribuição Associativa, Liquidação Financeira, Energia de Reserva.

Fatura da Distribuidora

O custo da distribuição de energia é cobrado via boleto. Aqui a cobrança ocorre pelo uso da rede elétrica, para que a energia chegue até o consumidor final. Neste valor é acrescido os custos com encargos. 

Fatura da Comercializadora

Para que a o consumidor possa pertencer ao Mercado Livre de Energia, há necessidade de uma gestora de energia. E para isso há um custo também. A remuneração da comercializadora pode ser feita via boleto ou transferência bancária, conforme acordado diretamente com a comercializadora.

Há também os custos relacionados a energia adquirida. Pode ser pago via boleto ou por transferência bancária. O modelo de pagamento é definido por meio do acordo no contrato de energia da empresa.

Pagamentos para a CCEE

A CCEE é uma entidade sem fins lucrativos. Suas despesas operacionais são pagas pela Contribuição Associativa dos Agentes. Para pagar a contribuição associativa da CCEE você pode optar em receber um boleto todo mês ou programar em débito automático. O valor é anual e é dividido em 12 vezes.

Outro pagamento realizado é referente à Liquidação financeira. Ela é a contabilização final do consumo de energia de cada consumidor.

É nesse período que acontecem os débitos e créditos, após todo o cálculo de encargos e consumo de energia elétrica no mês de referência.

Já o Aporte de Garantia Financeira foi criado para trazer mais segurança às operações de compra e venda de energia elétrica na CCEE, evitando inadimplências que possam comprometer as operações do Mercado de Curto Prazo (MCP).

Caso esse valor total dê positivo, o valor precisa ser transferido até um dia útil antes da data limite (15º dia útil do mês). E caso dê negativo, o consumidor não precisa fazer nada e terá um crédito na liquidação financeira.

E, se tratando de Energia de Reserva, o jeito de pagar é um pouco diferente. Todo consumidor livre é um agente cadastrado na CCEE, então é a mesma que recolhe o Encargo de Energia de Reserva – ERR. Para pagar é utilizado a conta no Bradesco exclusiva para transações entre a empresa e a CCEE, chamada de conta Coner.

Para melhor entender, vamos ver um exemplo.

Considerando que uma UC com consumo de aproximadamente 182 MWh, pertencente a bandeira Azul tenha um custo final de energia de aproximadamente R$106 mil.

Ao migrar para o ML o cliente pagará ainda os custos da comercializadora e da CCEE. Supondo que em contrato com a comercializadora o valor acordado foi de R$3.000,00 e os custos com a CCEE dê aproximadamente R$1.000,00.

Ao utilizar fontes de energias incentivadas com 50% de desconto no fio, o custo com energia cai cerca de 23,65%. Resultando assim, num gasto final considerando toda a rotina do consumidor de aproximadamente R$80 mil.

O que o consumidor livre paga
Simulação Custos Mercado Livre

Como os eventos financeiros acontecem em datas fixas do mês, a 2W Energia sempre manterá o consumidor aderente do ML informado sobre as datas e valores de pagamento.

Se você ficou com alguma dúvida e quer entender mais sobre essa rotina, fale com a 2W Energia.

Conteúdo elaborado pela Joi, Fundadora do canal Energês