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O que é a Agenda 2030 e quais são seus objetivos?

Cada vez mais, empresas vêm se atentando para a Agenda 2030 e ajustando suas politicas internas de forma que elas fiquem alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Por isso, entender esses objetivos, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), é fundamental para qualquer negócio ou cidadão que queira contribuir com o desenvolvimento sustentável. Neste artigo, você vai entender quais são os esforços globais mais recentes para a promoção do desenvolvimento sustentável e como esse também é um papel do setor de energia.

 

O que é a Agenda 2030?

A Agenda 2030 é um plano de ação global, firmado por 193 países membros da ONU, cujo objetivo é a erradicação da pobreza e a promoção de vida digna para todos. Para isso, foram definidos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável e 169 metas.  

Cúpula da ONU

Esses objetivos e metas estão alinhados com as medidas recomendadas no documento “Transformando o Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, que traz compromissos para os 15 anos seguintes (2016-2030). Assim, podemos dizer que os ODS funcionam como uma lista de tarefas a serem cumpridas para que a sociedade chegue em um 2030 mais sustentável.  

Ainda que os objetivos tenham sido assinados como um comprometimento dos países, as empresas, instituições e a sociedade civil também têm o papel de atuar em prol de um futuro mais equalitário e com menos assimetrias sociais. 

17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Para acessar um descritivo completo dos objetivos, clique aqui 

 

Mas, afinal, como chegamos até a Agenda 2030?

O embrião da Agenda 2030 nasceu na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, que ficou conhecida como Rio-92. Realizada na cidade do Rio de Janeiro, em 1992, a Conferência contou com a participação de 178 chefes de governo e ficou marcada pelo reconhecimento, por parte dos países participantes, de que seria necessário a tomada de ações para a proteção do meio ambiente e do planeta. 

Como resultado, nasceu a Agenda 21, que tinha como objetivo reduzir os impactos ambientais causados pelo desenvolvimento econômico e industrial das últimas décadas. Esse documento previa mudanças nos padrões de consumo, a proteção dos recursos naturais, o desenvolvimento de tecnologias capazes de reforçar a gestão ambiental dos países e algumas outras políticas.  

Além da adoção da Agenda 21, o encontro também foi fundamental para colocar a temática ambiental na agenda global. Essa foi, inclusive, a primeira carta de intenções para fomentar, em escala mundial, o desenvolvimento sustentável. Isso significa que foi a primeira vez que líderes globais admitiram que o desenvolvimento econômico, social e ambiental precisam caminhar juntos. 

 

E o que veio depois da Rio-92?

Mas além da Rio-92, outras cúpulas globais sobre desenvolvimento humano marcaram os anos de 1990 e resultaram na criação dos 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

Esses oito grandes objetivos globais, assumidos pelos países membros ONU em 2000, almejavam fazer com que o mundo progredisse rapidamente em relação à eliminação da extrema pobreza e da fome. Por consequência, eles foram responsáveis por direcionar a ação de governos – nos níveis internacional, nacional e local – pelos 15 anos seguintes.  

Já em 2012, 20 anos depois da Rio-92, 193 países voltaram à cidade do Rio de Janeiro para a Rio+20. Dessa vez, o objetivo foi renovar os compromissos políticos firmados na Rio-92 para o desenvolvimento sustentável, além de avaliar o progresso nesse período entre uma conferência e outra.  

Linha do tempo desde a Agenda 21 até a Agenda 2030

Após a Rio+20, um processo de elaboração de novos objetivos visando o período entre 2015 e 2030 se inicia. Em 2015, com o nascimento da Agenda 2030, surgem novos objetivos para o desenvolvimento global. Dessa forma, podemos dizer que Agenda 2030 combina os processos resultantes dos Objetivos do Milênio e da Rio+20.  

É justamente por ser resultado dessas cúpulas anteriores que a Agenda 2030 dá início a uma nova fase na busca pelo desenvolvimento sustentável e no engajamento de todos os países para a construção de um mundo mais verde e justo.
 

Como o setor de energia entra nessa história?

De acordo com a ONU, o ODS 7 tem como propósito “assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos”. Esse visa atender às necessidades da economia, uma vez que defende um preço acessível, mas que, ao mesmo tempo, considere a proteção do meio ambiente.  

O ODS 7 também defende a transição energética, que é a mudança das matrizes energéticas baseadas em combustíveis fósseis para uma matriz focada na geração de energia limpa e renovável – como, por exemplo, a energia eólica. 

A 2W Energia atua principalmente com o ODS 7 que objetiva o fornecimento de energia acessível e limpa. Isso porque, com nossas soluções, estamos contribuindo para a acessibilidade de energia limpa e renovável com valores competitivos – tudo isso com economia aos clientes. A longo prazo, este benefício poderá ser levado para todos os consumidores, inclusive os residenciais.  

Neste cenário em que, de acordo com levantamento da Abrace, figuramos na segunda posição entre as contas de luz mais caras do mundo, oferecer o direito do consumidor escolher uma energia limpa e barata é o nosso maior propósito. 

Além do ODS 7, a 2W também visa trabalhar com outros objetivos – tanto com as comunidades onde atua, quanto com seus colaboradores. Ações como projetos sociais nas cidades dos parques eólicos, certificações de boas práticas e um modelo de negócio que gera renda com comprometimento de aumentar o número de mulheres no setor são algumas das formas que a empresa tem atuado visando um ambiente mais sustentável.